“Mãe não tem limite. É tempo sem hora. Luz que não se apaga quando sopra o vento”. Assim Carlos Drummond conceitua mãe. Sua data, comemorada neste domingo(09) teve festa antecipada na Empresa de Gestão de Recursos do Piauí(EMGERPI) com coffee break, realizado hoje(07) no prédio da Diretoria de Processos Imobiliários(DPI).
Durante o evento aconteceu a entrega de brindes e sorteios para as homenageadas. O Presidente da Emgerpi, Gilberto Antonio Neves Pereira da Silva marcou presença no evento que foi organizado pela Gerência de Cultura e Clima.
A DPI foi representada por suas 36 mães, dentre elas sua Diretora, Oscarina Silva, que é mãe e avó. Ela diz que “ser mãe é um sentimento bom, puro, pleno, é o aprimoramento. Tudo gira em torno do seu filho, tudo se transforma em amor. E quando se fala em avó, é a renovação desse sentimento, é como se gerasse outro filho. Esse sentimento vem do coração, vem de Deus. Ele nos dá essa condição.”
E quando tratamos de uma mãe de primeira viagem?"É muita emoção", afirma Cristiana Gomes(27), gerente de serviços logísticos da Emgerpi. “São muitas as expectativas: se é homem ou mulher, se vai parecer comigo ou com o pai”? Ela diz ainda que pensa, mesmo antes de nascer, em como vai educá-lo.
A presença de pais no evento também foi marcante, pois sabemos que muitos deles também exercem o papel de mãe.
Mães de coração
O fato de não ter laços sanguíneos não diminui o amor de Goretildes Maria de Melo, da Diretoria de Acompanhamento e Controle de Obras (Daco) pelo seu único filho. Talvez até o fortaleça. “Meu filho é de criação, ou melhor, de coração. Mas isso não interfere no nosso sentimento, ele me ama como mãe, e eu o amo muito mais como filho”.
Dona Jesus Martins tem 55 anos. Destes, 22 dedicados ao serviço público. Ela é um talento Emgerpi e gosta de cantar em corais de igrejas. Exerce a maternidade pela força do coração. Dona Jesus adotou três crianças, que são a razão de sua vida. “Eu sou muito mãe. Fui eu quem educou e passou valores a eles. Sou eu que me preocupo quando eles saem e demoram a chegar”, enfatizou.
*Na foto, D.Goretildes
E o que falar sobre aquelas tias que vez por outra assumem o papel de mãe dos sobrinhos? Sempre que elas podem, fazem questão de acompanhar bem de perto a criação deles. Seja pra aconselhá-los, buscá-los na escola ou mesmo só pra levá-los para passear no final de semana, as tias-mães, participam cada vez mais da vida dos sobrinhos. A professora Vaulete Sá, da Diretoria de Gestão de Pessoas, sabe bem o que é ser tia e mãe dos sobrinhos. “às vezes quando eles querem conversar, ligam pra mim. Quando dá vou pegá-los no colégio. Nos fins de semana fazemos as tarefas e passeamos. Mesmo quando não dá pra estarmos juntos, nos falamos todos os dias por telefone”, disse, referindo-se a sua forte relação de carinho pelos três sobrinhos.
Mães - Coruja
Tem mãe que carrega sempre consigo uma foto dos filhos. E sempre que surgi uma oportunidade, abre a carteira e mostra toda orgulhosa a foto, daquele, que para elas, são a prioridade de suas vidas. A recepcionista Conceição de Maria Pereira, nem espera que perguntem. Vai logo mostrando a foto da filhota, Maria Cândida, de apenas 3 anos de idade. “Olha como ela é linda! ela é muito pequena, mas é muito inteligente. E é porque ela nasceu de oito meses. Ela é muito carinhosa”, disse, mostrando a foto de sua filha brincando.
Outra que carrega pra todo lado a foto dos filhos, é dona Rosa Angélica, do setor de transporte. Os dois garotos, um de 12 e outro de 16 anos, são o orgulho de dona Rosa. “Quando eles nasceram aprendi muito, amadureci bastante. Sou muito grata a Jesus porque eles são ótimos filhos. Se eles não fossem tão bons assim, talvez eu não fosse tão feliz como eu sou, por ser mãe deles”, disse emocionada.
* D.Rosa e seu filho caçula
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