*assistentes sociais recebem homenagem

É com muito orgulho que Francisca Duarte Lopes fala sobre sua carreira profissional. Ela, que fez parte da primeira turma do curso de Serviço Social da Universidade Federal do Piauí, foi uma das homenageadas na manhã dessa sexta-feira, 14, pelo dia do Assistente Social. A comemoração aconteceu no auditório da Diretoria de Gestão de Pessoas.

Desde o primeiro estágio em 1980, no Centro Social Urbano do bairro Buenos Aires, até o emprego atual na coordenadoria de serviço social da ADH do Piauí (Agência de Desenvolvimento Habitacional), Francisca Duarte já conta trinta anos de atuação a frente de serviços sociais, como o desenvolvido em 1985, com crianças e adolescentes, na extinta Casa do Trabalhador Mirim.

*Pioneirismo e iniciativas

Do estágio no Centro Urbano, Duarte - como é conhecida pelas colegas - tem maior orgulho, pois foi pioneira em iniciativas sociais. “Tenho orgulho de ter ajudado na organização comunitária do bairro. As primeiras associações e conselhos surgiram com o nosso acompanhamento. Trabalhamos a conscientização dos moradores para que eles se mobilizassem socialmente. A partir daí outros bairros tomaram a mesma atitude” orgulha-se.

Na homenagem estavam presentes cerca de vinte profissionais. Entre eles Flávio Roberto Silva, acadêmico do 5º período do curso. Num ambiente onde o gênero feminino predomina, Flávio diz que não sente preconceito por parte das 33 colegas de sala. Além de Flávio, há somente mais um homem na turma.  Na empresa todos se surpreendem ao saber que Flávio, que trabalha no setor de pessoal da Emgerpi, cursa serviço social. Segundo ele, mesmo trabalhando numa área diferente da sua formação, Flávio diz que o serviço social pode ajudá-lo no seu desempenho no setor de pessoal. “Trabalho de certa forma com atendimento ao público, e em serviço social a gente aprende a lidar com pessoas, por isso a parceria”, explica. Flávio diz que sua pretensão é trabalhar como assistente social em instituições ligadas a saúde, como por exemplo, os PSF (Postos de Saúde da Família).

* Flávio Roberto

Com menos experiência que a veterana Francisca Duarte, Káthia Pontes é formada há pouco menos de um ano, mais já fala com muito carinho sobre a profissão. “O reconhecimento financeiro nessa profissão não existe. Avançamos bastante mais ainda temos muito que conquistar. Mas essa questão financeira não nos desmotiva. O prazer em ajudar o próximo é duas vezes maior que os pesares da profissão”, argumenta

                                                      *Káthia Pontes

A Diretora de Gestão de Pessoas, Deuselita Araújo, assistente social por formação também esteve no evento para prestigiar as colegas de profissão. A assistente social Cristiana Pacifico, coordenadora do programa Jovem Aprendiz também compareceu ao auditório da DGP. 

 Para ela, que já desenvolve há dois anos um trabalho de inclusão social com adolescentes, o trabalho como assistente social é bastante gratificante. “Lido com os jovens aprendizes desde o inicio do programa. È algo que me realiza. É gratificante ver a mudança causada na vida deles pela nossa assistência”, finaliza

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por Regina Oliveira