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EMGERPI - Empresa de Gestão de Recursos do Piauí
JOVENS E APRENDIZES
09/11/2010 - 00:13:19  
  
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Jovem Aprendiz

Vanderley tem um filho de 7 meses e afirma que depois que entrou neste programa, se tornou uma pessoa mais responsável e mais capacitada a dar uma boa educação ao Vanrley Diego”. Vanderley Barbosa, 19 anos,  se encontrava em situação de risco e teve a primeira oportunidade de emprego através do programa Jovem Aprendiz. Após completar o prazo máximo de contrato(2 anos), foi incorporado ao quadro de empregados da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí. A Emgerpi aderiu ao programa em 2008, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania(SASC) e a Ação Social Arquidiocesana(ASA).

O programa tem como principal objetivo oferecer, a jovens de baixa renda ou que se encontram em situação de risco, uma oportunidade de entrarem no mercado de trabalho, além de descobrirem seus próprios talentos. Compete à empresa oferecer aos aprendizes uma formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e empenho, as tarefas necessárias a essa formação.

            Em dois anos de funcionamento cerca de 150, com idades entre 14 e 24 anos, já passaram pelo programa, que objetiva trazer de volta à sociedade jovens que vivem em situação de risco.  A reeducação destes jovens acontece na sala de aula, aonde é ofertado o curso de auxiliar administrativo. Os adolescentes adquirem noção de informática, de direito administrativo, direito do trabalho, comunicação/ética e relações interpessoais, matemática comercial e financeira, além de correspondência oficial.

E como toda oferta pede um retorno, neste caso não seria diferente. Durante o curso, os adolescentes assinam uma lista de freqüência, onde deve constar que os jovens assistiram um mínimo de 80 das aulas para receberem o certificado de conclusão. “Num primeiro momento, eles não valorizam muito esta oportunidade, mas bastam algumas aulas para eles reconhecerem que o estudo é fundamental para terem um futuro promissor. Com isso, passam a tirar dúvidas e a participar mais das aulas”, esclarece o professor Paulo Coutinho, diretor do Serviço de Estágio onde acontece o curso.

            Além dos cursos, os jovens recebem auxílio das assistentes sociais da Emgerpi, que realizam visitas domiciliares e prestam apoio emocional aos adolescentes. A assistente social da Emgerpi, Cristiana Pacífico, afirma que eles chegam temerosos, envergonhados e com baixa auto-estima. “Nosso papel é mostrar como eles devem agir para desempenhar seu trabalho com êxito”, completa Cristiana Pacífico.

            Uma vez por mês a empresa promove uma reunião entre os jovens que participam do programa e a assistente social da empresa. “É uma oportunidade de troca de informações, de análise do desempenho dos adolescentes e o momento em que eles falam de suas dificuldades e aprendizados”, esclarece Cristiana Pacífico.

            Vanderley Barbosa contou satisfeito, que concluiu o curso de mecânica e de informática e que agora pretende terminar o ensino médio para poder prestar vestibular e cursar faculdade de Pedagogia. Ele diz ainda que a convivência com a família melhorou bastante depois que entrou no programa. O filho de Célia Barbosa acrescentou que hoje, confia mais em si.

            Assiduidade no trabalho e na escola, bom desempenho das funções, ética no ambiente familiar, boa relação interpessoal com os colegas de trabalho. Estes são requisitos necessários para a permanência dos jovens durante os dois anos de contrato, tempo máximo permitido por lei.

            É o caso da filha de dona Neuza, Graciele de Sousa Silva, de 15 anos. “Minha filha só me dá orgulho. A Emgerpi deu a oportunidade e ela está aproveitando. Depois que ela entrou neste programa, melhorou ainda mais nos estudos”, é o que diz com alegria, a mãe da jovem aprendiz, que cursa a 8ª série. A adolescente fala que entrou no programa com muito medo da nova situação, mas que depois aprendeu muitas coisas, como fazer documentos oficiais, mala direta, usar internet e outros programas. Ela também passou a resolver os assuntos burocráticos da família.

Pensionista, dona Neuza diz ainda que, mesmo com o pouco salário que ganha na empresa, Graciele ajuda nas contas de casa. “Com o dinheiro que ela me dá eu faço parte do supermercado e compro roupas pra mim e meus outros dois filhos. O bom exemplo deu resultado. Minha filha mais nova, Iasmin(13 anos), também deseja ter a mesma oportunidade da irmã”, antecipa.

 “Acompanho o programa, na Emgerpi, desde o início e a grande lição que fica aos jovens aprendizes é de que vale a pena se esforçar para sermos pessoas melhores. Vale a pena ir contra uma realidade de pobreza, de descontrole familiar, más companhias e de preconceitos, e com determinação, conseguir ter uma vida digna e conquistar o respeito da sociedade”, finaliza Cristiana Pacífico, tendo como base depoimentos dos jovens aprendizes ao final dos contratos.

 

Atesanado feito por Vanderlei
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