A Empresa de Gestão dos Recursos do Piauí (Emgerpi) prestará, nos dias 5 e 6 de julho, atendimento jurídico aos mutuários do Residencial Dignidade. A ação itinerante, realizada por meio do Programa Minha Casa Legal, busca desenvolver a regularização fundiária urbana e financeira dos imóveis edificados pela antiga Companhia de Habitação do Estado do Piauí (Cohab). Mais de 84 pessoas já foram atendidas no primeiro dia de ação.
De acordo com a Diretora de Processos Imobiliários da Empresa (DPI/ Casa do mutuário), Ana Lúcia Gonçalves, o residencial foi planejado para ser construído em etapas, mas somente a primeira foi concluída. Sendo assim, com o passar do tempo, o restando das áreas foram ocupadas de forma informal por populares. Ela relatou que por se tratar de um empreendimento já consolidado, “a meta agora da Emgerpi é fazer os levantamentos ocupacionais de todos os lotes e a identificação dos moradores para que a regularização fundiária seja executada”, falou.
Além de legalizar a situação das pessoas que moram nos imóveis construídos ou não pela Cohab, Ana Lúcia disse que esta ação da Empresa também procurar regularizar a situação financeira dos 68 mutuários inadimplentes. “Nosso interesse é fazer com todos os mutuários procure os Escritórios Itinerantes do Programa para a sua situação seja legalizada”, finalizou.
A mutuária, Maria Ruth, que residem em um dos lotes oriundos das ocupações informais, falou que procurou a Emgerpi porque pretender dar entrada ao processo de regularização fundiária. “estou aqui, pois tenho interesse de iniciar o pagamento para que minha casa fique legalizada”, disse a doméstica que já mora no residencial há 15 anos.
Alguns mutuários já quitaram seus débitos, mas existem aqueles que ainda têm dúvidas se ainda têm pendências com a Empresa e quando poderá receber ofício de liberação de hipoteca, como é o caso da artesã, Maria José. Conforme ela, durante o atendimento também procurou “saber se ainda tinha alguma dívida e quando vou receber o ofício para ir ao cartório e receber o documento oficial da minha casa”, declarou a moradora do local há mais de 10 anos.
Por Adriana Carvalho