O diretor-presidente da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi), Ricardo Pontes, e o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), Francisco Limma, participaram de encontro para repassar aos empregados da antiga Ceapi as informações de como se dará os processos para pôr fim aos problemas acerca das questões trabalhistas que ainda faltam ser finalizadas e esclarecer sobre o projeto de lei que o Governo do Estado enviou, nessa quarta-feira (28), à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) para dar maior celeridade a esses processos.
Segundo Ricardo Pontes, a Emgerpi, por determinação do governador Wellington Dias, ficou encarregada de ajudar a SDR e o secretário de Estado da Administração e Previdência nos encaminhamentos técnicos e burocráticos visando solucionar os problemas relacionados às questões de rescisões trabalhistas dos funcionários da Ceapi, organização social.
“Portanto, ficamos como o papel de consultoria para encontrar as soluções para resolver os problemas contratuais e pagar todos esses empregados e fazer o encerramento e liquidação da Ceapi”, disse Pontes.
“Tivermos que preparar um projeto de lei para encaminhar à Alepi, tudo isso para que o calendário de pagamento desses funcionários seja retomado e, principalmente, que não esbarre mais em questões burocráticas”, disse o diretor.
Francisco Limma disse que o Estado faz tempo que deseja sanar os problemas da Central de Abastecimento. “Trabalhamos com a estrutura privada, mantida pela Ceapi, mas não conseguimos trazer uma eficiência, então, se fez necessário encontrar uma outra solução, até porque a central arrecada quase 1 milhão de reais por ano e emprega dezenas de pessoas”, falou o gestor.
“Um dos grandes desafios, desde o início do governo, é encontrar uma solução para gerenciar essa estrutura de forma eficiente. Em meio a tudo isso, a solução encontrada foi fazer uma parceria com a iniciativa privada, sendo que esta nova gerência está se mostrando, de fato, que deseja investir em estrutura e dar um novo rumo à Ceasa”, pontou Limma durante a reunião realizada na sede da União dos Permissionários (UPC).
“Todos valores que estão pendentes serão pagos e, até que esse processo finalize, todos os empregados da Ceapi continuarão com vínculos com o Estado. O governo, assim como os empregados, também deseja resolver essas questões o mais breve possível”, finalizou Limma.
“Os empregado da Ceapi querem saber como vai ficar, pois o Estado ficou responsável de resolver as nossas questões trabalhistas. Queremos ser ouvidos e saber como vai ficar a nossa situação”, disse a funcionária Maria Lúcia Oliveira.
Por Adriana Carvalho
