Chegando à casa de Genesita Uchôa, empregada da Emgerpi que trabalha como auxiliar-técnica na Agência de Tecnologia da Informação (ATI), logo se percebe a paixão pela natureza. Árvores, plantas e, principalmente flores espalhadas por todos os cantos, recepcionam os visitantes. “Sempre tive uma ligação forte com a natureza; depois fui me envolvendo com flores e querendo conhecer mais sobre esse universo”, diz Genesita.
Ela possui uma habilidade especial para cultivar flores e folhagens tropicais, assim como para produzir arranjos com o plantio diversificado que tem em casa. Entre as espécies de flores tropicais que Genesita cultiva estão as Alpínias, Bastão do Imperador, Sorvetes e Helicônias. “As flores tropicais são exuberantes e mais resistentes ao nosso clima. É muito gostoso cultivar e criar arranjos com todas elas”, explica sua aptidão para a arte floral.
As flores tropicais são conhecidas pela beleza de suas cores, o exotismo de suas formas e a maior durabilidade em vasos e arranjos decorativos. Para Genesita, o cultivo das flores tropicais começou como uma atividade de lazer, que logo foi se aprimorando. “Fiz capacitações, faço leituras e pesquisas sobre o assunto”, destaca. Atualmente ela faz parte da Associação de Flores e Folhagens Tropicais e Plantas Ornamentais de Teresina, Flora Piauí, que atualmente conta com 22 produtores.
Segundo a ‘florista’, foi um hobby que virou negócio. “Hoje trabalho de verdade com a venda de flores tropicais e arranjos; é um negócio rentável, pois nosso Estado possui grande potencial e cada vez mais as pessoas querem decorar festas, eventos e a própria casa, com lindas flores tropicais”, conta, acrescentando, de forma modesta, que “não é preciso ter muito talento para essa atividade, basta um pouco de sensibilidade e harmonia”.