Por Thaís Araújo
Criada inicialmente para liquidar empresas que foram extintas e trabalhar os seus empregados utilizando os conceitos da Gestão de Pessoas, a Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) possui hoje mais de 1200 empregados, que atuam nos prédios onde a empresa funciona ou estão cedidos aos mais diversos órgãos da administração estadual. Durante a manhã desta quinta-feira (19), eles puderam estar reunidos com a presidente da Emgerpi, Lucile Moura, para esclarecer dúvidas e saber mais sobre a atuação da empresa, que possui obras em várias cidades piauienses.
Quase 400 empregados - entre celetistas, terceirizados, comissionados, estatutários e efetivos - participaram do encontro, que aconteceu no Auditório do Hotel Fórmula Flat. Durante toda a manhã, Lucile Moura e Deuselita Araújo (diretora de Gestão de Pessoas da Emgerpi) se revezaram na resposta aos questionamentos dos empregados.
“Esse é uma oportunidade de vocês utilizarem um canal direto de comunicação com a nossa presidente; estamos aqui para ouvir e explicar o que estamos fazendo, nossos projetos e limitações”, definiu Deuselita Araújo, que fez a abertura do evento. Inicialmente, Lucile Moura fez um histórico das atividades da empresa, que vão desde a revitalização e o gerencia da Usina de Calcário da Meruoca à normatização dos pagamentos dos mutuários inadimplentes da extinta Cohab.
As questões mais recorrentes no encontro eram sobre pagamento de salário, aposentadoria, diretos trabalhistas, gratificações e repasses aos sindicatos da empresas que foram extintas. Na ocasião, Lucile Moura informou aos empregados sobre o Plano de Cargos, Carreira e Salário dos empregados da Emgerpi, que já encaminhou a minuta elaborada pelos sindicatos para que a Secretaria Estadual de Administração (Sead) analise e dê a contraproposta do Governo. “A Emgerpi apenas vai intermediar essa negociação entre os sindicatos e a Sead, que é o órgão responsável pela aprovação da proposta final”, esclareceu a presidente da Emgerpi.
A idéia do encontro agradou aos empregados, como afirma Osmar de Barros, empregado da Emgerpi e integrante do Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi): “Precisamos saber mais sobre o que está acontecendo na empresa e ouvirmos esclarecimentos da própria presidente nos deixa mais seguros”.