Claudiana Rodrigues, dois filhos, desempregada. O marido vive de bicos e na panela apenas feijão em caldo ralo para o almoço. A família mora em uma casa de taipa com dois cômodos, apertada, com infiltrações e sujeita a desabar por conta das chuvas. Porém, na semana passada, ela recebeu uma visita que garantiu condições dignas de moradia. No início deste mês, ela foi incluída no projeto de reconstrução de habitações realizado pela Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi), em Ilha Grande, litoral piauiense.
Ao todo, 120 casas do município passarão por melhorias e reformas; 60 delas às margens da estrada do Barro Vermelho até a comunidade Tatus, onde vivem pessoas em situação precária, principalmente no período chuvoso. Ao passar pelo local, chamou atenção uma residência naquelas condições entre duas construções de alvenaria.
“Serão investidos R$ 168 mil reais na melhoria e reforma de 120 casas no local. Apenas 28 estão necessitando de reconstrução total. Trinta casas já foram entregues e até junho deste ano devem ser concluídos os trabalhos em todos os imóveis. Estamos recuperando também a Casa das Rendeiras, uma das atrações turísticas de Ilha Grande e, ao mesmo tempo, construindo no local um ponto de apoio com lanchonete e estacionamento”, destacou Lucile Moura.
O projeto de urbanização nas casas localizadas em Ilha Grande deverá deixar o local com aspecto diferenciado e padronizado, já que as moradias terão cores diversas em suas fachadas.
por Wesslley Sales