Criado em 1992, o Centro Cultural Coronel Benjamim José Nogueira é referência quando se trata de cultura na cidade de Corrente, situada a 930 Km ao sul de Teresina. Desde o início deste mês, a população da cidade tem um motivo a mais para se orgulhar: o local passou por uma reforma total e teve seu prédio adaptado para receber deficientes físicos. Esta é mais uma ação da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi).
O Centro Cultural possui em sua estrutura salas de aula, auditório com capacidade para 400 pessoas, biblioteca com acervo de quase 3 mil livros e um museu. Nele, há mais de 100 peças doadas que ajudam a contar a história da cidade.
“Esse é um espaço vital para a cultura da cidade e que estava há mais de 20 anos sendo subutilizado”, definiu Joédna Lobato, coordenadora do local. Segundo ela, o prédio foi totalmente reformado, inclusive a parte elétrica, que estava bastante debilitada.
Todos os banheiros foram recuperados e o local ganhou novos bebedouros, móveis e centrais de ar condicionado. O auditório, por exemplo, foi climatizado e recebeu novo equipamento de som, se tornando em um dos melhores da cidade.
Com a reforma, os portadores de necessidades especiais terão livre acesso às dependências do prédio. Rampas de acessibilidade, banheiros adaptados e até um elevador vão assegurar uma maior participação dessa parcela da população às atividades desenvolvidas pela casa.
O Centro Cultural de Corrente também será sede do Telecentro da cidade, que será composto por 11 computadores doados pelo Ministério das Comunicações. “O centro vai funcionar nos turnos manhã e tarde, com acesso gratuito a Internet”, comentou Joédna Lobato, ressaltando que os equipamentos acabam de chegar à cidade e devem estar em funcionamento a partir do mês de junho.
A coordenação do Centro Cultural já está preparando, em parceria com a Fundação Cultural do Piauí (Fundac), uma série de atividades culturais para serem desenvolvidas no local, que será inaugurado, oficialmente, no mês de julho, quando é comemorado o aniversário da cidade.
Por Thaís Araújo