Por Anne Rios
Essa casa é melhor do que nos meus sonhos. “Eu nunca pensei que ia ter uma casa que tivesse água, energia elétrica e banheiro, e além de tudo isso é de tijolos”, diz emocionada Carlinda Gomes, a moradora do povoado de Luanda, onde fica a Usina da Meruoca, recuperada pela a Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi).
As 32 casas que ficam nos arredores da usina foram reconstruídas. “As casas foram todas feitas com a segurança necessária. Possuem 51 metros quadrados, tem 2 dormitórios, sala, cozinha, banheiro e varanda”, diz o engenheiro da Emgerpi Derivan Gongalves”.
“Antes dessa reforma da Emgerpi nossas casas eram de palhas, não tínhamos segurança e conforto nenhum. Agora está tudo diferente, temos uma casa linda e que não sofre nenhum perigo”, diz agradecida Maria Antônia.
A Usina da meruoca, localizada na Zona rural de José de Freitas estava fechada há 10 anos, a Emgerpi reformou totalmente a usina, e está beneficiando as famílias que moram na região, através da geração de emprego e renda. A usina ganhou banheiros, um prédio administrativo, guaritas de segurança, restaurante, depósitos de estoque e ferramentas, além da casa de força. Também foram contratados 35 empregados para produzir e comercializar o calcário, a usina já oferece 45 empregos diretos na comunidade.
O calcário é usado como corretivo de solo na agricultura. Com investimentos, a usina adquiriu a capacidade mensal de produção de 60 toneladas por dia e estudos revelaram que a jazida de Luanda, de onde é extraído o calcário, pode ser explorada por até 50 anos.
“A razão social é a grande motivação da Usina da Meruoca. Quanto maior fica a usina maior será a demanda de pessoas do povoado empregado. A partir de segunda-feira (01) a usina da Meruoca estará funcionando a todo vapor, já conseguimos uma venda grande e a tendência é só crescer”, fala entusiasmado o gerente de vendas da Emgerpi, Marcos Aurélio.